Atletas morrem de mal súbito e então, a pergunta logo é lançada: “Como uma pessoa com hábitos saudáveis regulares pode ser acometido por algo tão inesperado como o mal súbito?”. Segundo o cardiologista da Clínica S.O.S Consulta, Rodrigo Almeida, que explicou que o mal súbito geralmente é causado por arritmia cardíaca e que o exercício físico não é o causador da morte, mesmo quando essa acontece durante a atividade física, mas sim alguma patologia de base não previamente diagnosticada. No dia 27 de novembro, foi publicado no site de notícias R7 que o surfista Leo Neves morreu aos 40 anos após sofrer um mal súbito e se afogar, durante uma competição na praia de Itaúna, no Rio de Janeiro.
Esse tipo de mal súbito tem vários motivos, sendo que 90% das mortes súbitas de esportistas são causadas por problemas cardíacos, segundo o especialista. Acima dos 40 anos, a principal causa é o infarto, já abaixo disso são doenças congênitas e genéticas. Além disso, atividades na água são perigosas. “O risco de um atleta morrer de um mal súbito na água é maior do que se o mesmo problema acontecesse na terra, porque no mar não temos condição de ver” – segundo o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb, do HCor (Hospital do Coração). O médico ainda afirma que “A pessoa pode ter pressão alta, arritmia e não apresentar sintoma. Esporte não mata. O que mata são doenças não diagnosticadas e excesso de treinamento sem acompanhamento médico, que pode levar a doenças cardíacas”. Por isso, é primordial e indispensável os exames de cardíacos de rotina- incluso em nosso plano de saúde.
Para se ter ideia do problema, um estudo feito com mais de nove milhões de participantes de triatlo em três décadas (1985 a 2016), mostrou que 135 pessoas morreram repentinamente ou tiveram uma parada cardíaca, sendo 107 delas mortes súbitas. No geral, 90 mortes e paradas cardíacas ocorreram durante a natação, ou seja, mais de 66% das mortes ocorreram na água. Além disso, as vítimas tinham 47 anos em média e 85% eram do sexo masculino. Os dados da autópsia mostraram que doenças cardiovasculares clinicamente silenciosas estavam presentes em uma proporção inesperada de falecidos, sugerindo a necessidade de os participantes conhecerem seu risco antes da prova.
Para os esportes individuais e de alta intensidade, como triatlo, natação em mar aberto ou maratona, é indicado que os exames cardíacos sejam feitos, no mínimo, a cada seis meses. Mas, para uma pessoa regular os exames devem ser feitos anualmente, são eles: Ecocardiograma Transtorácico, Teste Ergométrico, ECG Convencional e alguns laboratoriais como hemograma.
Independente de ser ou não atleta de alta performance, deve-se manter os exames cardiológicos sempre atualizados, pois algumas disfunções são silenciosas. Previna-se!
A Clínica São Paulo possui os principais exames cardiológicos!
Nova data: Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024.
Horário: 20h30 (horário de Brasília)
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Nos vemos lá.