O Dia Mundial do Combate ao Diabetes é uma importante ferramenta de conscientização e para que as pessoas tenham hábito de vida mais saudável e evitem a doença. Principalmente porque a diabetes é silenciosa e afeta o organismo aos poucos.
Dessa forma, quem não faz exames de rotina, por exemplo, corre o risco de ser diagnosticado apenas quando está em um estágio mais avançado. Assim, acaba trazendo mais riscos para a saúde. Para saber o que é a diabetes e como se prevenir, leia!
A diabetes é uma doença que é causada quando há uma produção insuficiente de insulina ou quando a sua absorção não é a que satisfatória. Ou seja, a doença está diretamente relacionada à presença e à captação deste hormônio.
Dessa forma, vale lembrar que a insulina é um hormônio responsável por regular a glicose na corrente sanguínea. Então, a função da insulina é quebrar as moléculas de glicose. Assim, é a partir disso que é captada a energia para o funcionamento do corpo.
O que a diabetes pode acabar fazendo no organismo é induzir ao aumento da glicemia. Sendo assim, isso pode acabar levando a problemas de saúde nas artérias, nos nervos, no coração e em outros órgãos, inclusive em nível grave.
Com relação à sua epidemiologia, a Sociedade Brasileira de Diabetes estima que o número de brasileiros com diabetes já ultrapassa a marca de 13 milhões. Além disso, 90% delas têm o tipo 2 da doença, enquanto 5 a 10% possui o tipo 1.
Entre as principais causas para desenvolver diabetes, a falta de prática de exercícios físicos e os maus hábitos de alimentação saudáveis são dois dos principais. Além disso, há fatores genéticos que aumentam a predisposição para ter a doença, principalmente no Tipo 1.
Dito isso, saiba que há também fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a doença:
Dessa forma, não quer dizer que, tendo algum desses fatores o paciente certamente será diabético. Contudo, liga uma luz de alerta para que você entenda melhor o que é diabetes e como preveni-la.
Como dito acima, entender o que é diabetes é importante para evitar as complicações da doença, que podem levar à morte. Portanto, é necessário entender também mais especificamente quais são os principais tipos da doença.
Os principais tipos são diabetes Tipo 1 e Tipo 2, descritos abaixo. Além disso, há também a diabetes gestacional, que é temporária, e a pré-diabetes. Mais recentemente, também foi descoberto o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA).
Primeiramente, sobre a diabetes tipo 1, ela acomete aproximadamente 5 a 10% dos pacientes diabéticos, como já falamos. Ela é uma doença crônica, de caráter não transmissível e que pode ser hereditária.
O que acontece no corpo de quem é acometido pela doença é que o sistema imunológico comete um erro. Assim, de forma equivocada, ele ataca as chamadas células beta.
Por consequência, a liberação de insulina pelo organismo acaba sendo pouca ou até mesmo nula. Então, a glicose, sobre a qual falei antes, não é quebrada, e acaba ficando no sangue ao invés de ser utilizada como energia.
Em geral, esse tipo da doença é diagnosticado em crianças e adolescentes, quando começam a aparecer os sintomas. No entanto, também pode ser diagnosticado em adultos.
Quando falamos sobre o que é diabetes, normalmente as pessoas já associam ao tipo 2. Ele é aquele que é o mais comum e acomete cerca de 90% dos pacientes com a doença.
Dessa forma, nesta doença pode ocorrer um entre dois cenários. Primeiramente, o organismo pode até produzir insulina, mas não consegue utilizá-la corretamente. Alternativamente, porém, pode ser que não produza mesmo insulina em nível aceitável para controlar a glicemia. Ou seja, ou produz e não consegue utilizar ou produz em nível muito baixo.
De qualquer forma, perceba que, como em todos os casos da doença, envolve o hormônio insulina e a sua ação (ou a inação) sobre a glicemia. Ao contrário da diabetes tipo 1, a maior parte dos diagnósticos de tipo 2 são em adultos.
O pré-diabetes não é exatamente a doença em si, mas como um caminho para ela. Isto é, acontece quando os níveis de glicose na corrente sanguínea estão acima do normal, mas não o suficiente para caracterizar diabetes Tipo 1 ou Tipo 2.
Então, esse quadro serve como um sinal de alerta, e ainda é reversível. Infelizmente, porém, ainda que seja reversível, cerca de 50% das pessoas com diagnóstico de pré-diabetes acabam desenvolvendo a doença.
O diabetes gestacional é algo temporário e que, como indica o termo, ocorre durante a gravidez. Neste momento, para que o feto se desenvolva, acontece uma série de mudanças no corpo da mulher.
Assim, essas alterações acabam afetando também a insulina, que tem a sua ação reduzida. Por consequência, o pâncreas começa a produzi-la num nível mais elevado, como forma de compensar.
No entanto, nem sempre essa compensação ocorre com sucesso. Por isso algumas mulheres acabam desenvolvendo a diabetes gestacional, com o aumento do nível da glicose no sangue durante a gestação.
Isto traz alguns riscos, como a macrossomia fetal, que pode acabar trazendo consequências ruins. Entre elas, pode dificultar o parto, aumentar o risco obesidade e diabetes na criança e gerar hipoglicemia neonatal.
Como já ficou claro ao longo do texto, quando falamos sobre o que é diabetes, falamos também de diferentes tipos. Por isso, o tratamento igualmente muda dependendo do seu diagnóstico.
O tratamento de pacientes com o Tipo 1 da doença é fundamentalmente com planejamento alimentar, prática de atividades físicas, uso de insulina e de medicamentos. Assim, isto deverá auxiliar no controle das taxas de glicose no sangue.
Dessa forma, as aplicações de insulina costumam ser diárias. Os locais mais indicados são nas camadas de gordura que ficam abaixo da pele, como da barriga ou da coxa.
Já no caso do Tipo 2, varia um pouco. O planejamento alimentar e a atividade física podem ser suficientes, dependendo do nível da doença. No entanto, outros casos exigem uso de medicamentos e/ou insulina.
Além disso, se a diabetes vier acompanhada de outra enfermidade, é importante tratar as duas. Por exemplo, quando acontece com hipertensão.
Para se prevenir contra a diabetes, o mais indicado é a prática de atividades físicas regulares. Além disso, é claro, uma alimentação saudável também é indispensável, cuidando com açúcares e carboidratos e evitando consumir álcool, fumar ou ingerir drogas.
Em geral, as recomendações que levam à prevenção da diabetes (e também de outras doenças, como o câncer) são as seguintes:
Essas medidas são adotadas pelo Ministério da Saúde, que adotou metas para reduzir alguns fatores de risco à diabetes, como o excesso de peso e obesidade, que também estão relacionados a problemas na alimentação.
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Nova data: Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024.
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