Quais exames identificam se estou com estresse?

O estresse é uma reação natural do corpo a situações de ameaça. Em nossa rotina atribulada, não nos faltam motivos para ficar estressados. Excesso de trabalho, problemas financeiros e não podemos esquecer de que acabamos de sair de um período de mais de dois anos de pandemia causada pelo Coronavírus.

Apesar de, em um primeiro momento, o estresse ser identificado como um problema psicológico, ele vai além de ser uma questão de comportamento e pode ser uma porta de entrada para doenças graves.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) do ano de 2020, cerca de 90% da população mundial sofre com problemas decorrentes do estresse. Esse dado alarmante nos convida a refletir sobre as consequências do estresse em nossas vidas e em como aliviar a pressão que sentimos em nosso dia a dia.

Mas pensando do ponto de vista médico, como podemos diagnosticar um possível problema de saúde em decorrência do estresse? Há alguns exames que auxiliam no diagnóstico pois identificam alterações em diversas áreas. Veja alguns exemplos:

Exames de sangue dosando vitamina D, lítio e cortisol
Os exames de sangue que detectam a concentração de Vitamina D, lítio e cortisol servem para se identificar problemas com as glândulas suprarrenais ou com a hipófise, já que o cortisol é produzido por meio dessas glândulas.

Apesar desses indicadores não serem diretamente responsáveis por nos deixar estressados, o Cortisol, por exemplo é relacionado ao estado em que o corpo se prepara para lidar com situações de perigo, portanto serve como um termômetro dos níveis de estresse de um indivíduo.

O desequilíbrio de Vitamina D, lítio e cortisol no corpo podem gerar diversos problemas como ganho de peso, pressão alta, açúcar alto no sangue, perda muscular, inchaço no rosto e depressão.

Exames laboratoriais podem ser feitos para monitorar os níveis dessas substâncias no corpo e por consequência identificar níveis de estresse.

Obesidade
O estresse também tem relação direta com a obesidade, pela via dos distúrbios hormonais. Com o tempo, se não tratado, o estresse pode levar a compulsões alimentares e sedentarismo.

Sintomas relacionados ao estresse

Segundo informações do Ministério da Saúde, devemos ficar em alerta quando há o aparecimento dos seguintes sintomas:

Estado de Alerta: Quando alguém se encontra em uma situação identificada como estressante, dor muscular, aperto da mandíbula, boca seca, insônia e até mesmo diarreia são reações comuns ao estresse.

Estado de resistência: Quando o corpo tenta retornar ao equilíbrio sintomas como: problemas de pele, gastrite prolongada, irritabilidade excessiva, hipertensão e tontura.

Estado de exaustão: esse é o momento no qual o corpo de fato começa a manifestar problemas de saúde. Sintomas como: Tonturas frequentes, formigamento, úlcera, pesadelos e apatia começam a aparecer.

Minha imunidade pode piorar por causa disso?
Como o estresse pode causar alterações físicas, como as citadas acima e também no batimento cardíaco, por exemplo, ele queima sais minerais, vitaminas e pode influenciar na baixa imunidade e resultar até em depressão.

Assim como o cortisol, existem exames que detectam exames que detectam a baixa de vitaminas e sais minerais. Dessa forma, é possível fazer o complemento dessas vitaminas, como C e D, que podem ter influência na sua imunidade.

Além disso, beber água, fazer exercícios físicos e pilates terapêutico, ter momentos para relaxar e de lazer podem ajudar a controlar e diminuir o estresse. Em complemento, é sempre importante fazer check-ups anuais para verificar o estado de saúde e qualquer sintoma diferente, procurar um médico imediatamente.

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