Muitas histórias se repetem todos os anos: com o verão chegando, aumentam os casos de pressão baixa e dos sintomas de mal-estar relacionados a ela. Assim, as alterações na pressão arterial costumam ser um problema frequente.
No entanto, não é somente a temperatura que faz a pressão baixar ou subir. Além disso, existem outros fatores. O mais importante é saber identificar os sintomas e prevenir para que esse problema não aconteça. Saiba como!
Você sabia que, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira sofre com pressão alta enquanto outros 25% sofre com pressão baixa? Dessa forma, esses dados demonstram como esses problemas são comuns.
E então, você já sofreu com isso? Sabe realmente o que cada um deles significa e como evitá-los? Primeiramente, devemos entender melhor o que é a pressão arterial de uma forma mais geral.
Isto está relacionado à forma como o coração funciona e realiza o bombeamento do sangue para o corpo. Sendo assim, talvez você já tenha ouvido que existem dois movimentos: sístole e diástole.
Na fase de sístole, é quando ocorre o bombeamento de sangue em direção aos vasos sanguíneos. Já, na diástole, há uma espécie de relaxamento do órgão, que é exatamente o que permite que o sangue retorne ao coração.
Ou seja, perceba que há movimentos constantes de batimento do coração que geram todo esse processo. Assim, isso é denominado frequência cardíaca, que é a velocidade dos batimentos e que costuma ser de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm).
Porém, o que isso tem a ver com a pressão baixa e a pressão alta? É que, para que o sangue seja bombeado corretamente por todo o seu corpo e para que depois retorne ao coração, ele precisa ter uma certa força envolvida.
Dessa maneira, o que gera essa força é a pressão arterial, que ocorre quando o sangue pressiona a parede dos vasos. Uma pressão normal costuma ser de 120 mmHg por 80 mmHg, ou simplesmente 12 x 8. Portanto, todo esse processo está interligado e relacionado à circulação sanguínea.
Ainda assim, nem tudo é sempre perfeito, e pode ser que aconteçam alguns problemas. Quando isso ocorre isto pode causar distúrbios na circulação e pode levar a mais problemas de saúde.
Sendo assim, um dos problemas mais comuns é o da pressão baixa, ou hipotensão arterial. Assim como sugere o termo, ela acontece quando a pressão exercida pelo sangue nos vasos não é suficientemente forte.
Com isso, o sangue não chega em quantidade satisfatória para órgãos vitais, como no caso do cérebro, por exemplo. Por isso, ela é capaz de ocasionar alguns sintomas e até problemas mais graves, dependendo do quadro.
A pressão é considerada baixa quando o fluxo arterial está menor do que 9 por 6 (ou 90 mmHg por 60 mmHg). E, ao contrário do que alguns pensam, a hipotensão arterial não é considerada uma doença em si.
Ainda assim, porém, ela pode estar relacionada a outras enfermidades ou até ajudar a causar algumas. Em geral, pode ter relação com diabetes, infarto do miocárdio, embolia pulmonar e algumas síndromes, por exemplo.
As principais causas da pressão baixa são relacionadas a situações que levem a diminuição da quantidade de sangue no organismo. Assim, por exemplo, o jejum prolongado, o uso de alguns medicamentos (como os diuréticos), a desidratação, o estresse, o calor excessivo, as alterações hormonais, entre outros, são comuns.
Isso, então, leva a alguns sintomas bastante conhecidos, como os listados abaixo:
A partir de sintomas como esses, do exame clínico e do histórico do paciente, o médico poderá diagnosticar a pressão baixa. Ainda assim, normalmente também são necessários exames laboratoriais e, em algumas situações, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA).
De modo distinto ao da pressão baixa, a pressão alta, ou hipertensão, como também é conhecida, pode ser caracterizada como uma doença crônica. Neste caso, ela acontece quando a pressão arterial se encontra acima de 140 mmHg x 90 mmHg (14 por 9).
Desse modo, ela acontece quando o coração está tendo que fazer um esforço maior do que o habitual para bombear o sangue pelo corpo. Por isso, também é um problema e pode levar a uma série de agravos, como enfarte, aneurisma arterial, insuficiência renal e/ou cardíaca, entre outros.
Via de regra, a hipertensão está relacionada ao histórico familiar. Além disso, contudo, alguns hábitos de vida também influenciam. Por exemplo, fumar, consumir bebidas alcoólicas, sobrepeso ou obesidade, estresse, consumo elevado de sal, sedentarismo, colesterol alto, etc.
Ademais, com relação aos sintomas, nem sempre acontecem. Mas, quando ocorrem, os mais relatados são os seguintes:
Assim como no caso da pressão baixa, medir a pressão regularmente é uma forma de diagnóstico da hipertensão. Se você já tem histórico familiar de hipertensão, deve ser feito com maior regularidade.
Assim como você deve ter notado até aqui, as alterações na pressão podem ser um problema grave. Enquanto a pressão baixa não é considerada doença, a hipertensão é sim uma enfermidade, e não tem cura.
Portanto, o principal fator de prevenção é ter cuidado com a sua saúde e evitar se expor aos fatores de risco. Por isso, os médicos recomendam ter uma dieta equilibrada, evitar fumar, evitar consumir álcool, procurar manter-se longe do estresse, realizar exercícios físicos regularmente, manter-se no peso ideal e dormir um número adequado de horas.
Porém, caso já esteja sentindo sintomas, procure um médico para diagnosticar e iniciar o tratamento. Assim você evita que a pressão continue alterada e danificando o seu organismo.
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